Em um cenário marcado pela evolução das tecnologias, os consumidores devem se preparar para o aumento no preço dos celulares em 2026. Especialistas afirmam que, embora inovações como câmeras mais avançadas e recursos de Inteligência Artificial (IA) contribuam para a percepção de que os aparelhos se tornariam mais caros, o principal responsável por esse encarecimento será a escassez de memória RAM.
Gigantes da indústria de IA estão adquirindo grandes volumes de memória DRAM para suas operações, priorizando essa demanda e deixando os fabricantes de smartphones em uma posição desvantajosa. Essa limitação na oferta de componentes implica um aumento significativo nos custos dos dispositivos móveis. A empresa de pesquisa Counterpoint Research estima que o preço da memória RAM deve subir cerca de 30% até o final de 2025, seguido por um acréscimo adicional de 20% no início de 2026.
A situação já impactou os preços dos celulares, que apresentaram uma alta de 8% a 10% em 2025, e deverá resultar em um novo aumento de 5% a 7% em 2026, conforme relatado pela TrendForce. Este cenário torna a produção de modelos de entrada menos viável, já que eles operam com margens de lucro reduzidas. Portanto, as fabricantes poderão reajustar os preços em diversas faixas de produtos para manter a lucratividade.
Segundo dados do CNN Business, o preço médio global dos smartphones deve aumentar de US$ 457 em 2025 para US$ 465 em 2026. Isso indica uma tendência de elevação contínua nos preços dos celulares ao longo desse período. No entanto, há expectativa de que o mercado comece a se estabilizar no final de 2026, permitindo que a cadeia de suprimentos se ajuste e a demanda por memória se normalize.
Os consumidores que desejam trocar de telefone devem adotar estratégias de compra mais cautelosas. Optar por modelos de anos anteriores ou aproveitar promoções sazonais podem ser formas eficientes de mitigar o impacto do aumento de preços. Além disso, prolongar a vida útil do aparelho atual através de cuidados adequados e manutenção apropriada pode adiar a necessidade de uma nova aquisição até que o cenário melhore.

