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Controvérsia sobre profecias apocalípticas de Gohar Shahi para 2025 e NASA

Em 2025, as profecias apocalípticas de Riaz Ahmed Gohar Shahi geram controvérsia, enquanto a NASA descarta riscos de colisão com a Terra.
Por Redação
Controvérsia sobre profecias apocalípticas de Gohar Shahi para 2025 e NASA

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O ano de 2025 tem gerado discussões acaloradas em torno da possibilidade do fim do mundo, impulsionado pelas profecias do líder espiritual paquistanês Riaz Ahmed Gohar Shahi. Segundo seus seguidores, o místico havia predito há mais de duas décadas que um cometa estaria em rota de colisão com a Terra, provocando destruição total como resultado de um julgamento divino.

Gohar Shahi, em seu livro A Religião de Deus, lançado em 2000, estipulou que o evento apocalíptico ocorreria entre 20 e 25 anos após a publicação, posicionando 2025 como um ano crítico para a concretização de suas visões. A Messiah Foundation International, entidade ligada a Gohar Shahi, mantém a crença de que tensões globais, como conflitos armados e crises ambientais, são sinais claros de que o planeta se aproxima de sua ruína.

Embora a fé de seus seguidores persista, agências espaciais, como a NASA, refutam a ideia de que existe alguma ameaça real. Monitoramentos recentes não identificaram corpos celestes com potencial de colisão com a Terra. Por exemplo, o asteroide Apophis foi retirado da lista de ameaças após cálculos precisos, enquanto o cometa 3I/ATLAS deve passar em segurança a mais de 170 milhões de milhas do nosso planeta em dezembro.

A tensão entre as crenças apocalípticas e a ciência é acentuada pela ausência de evidências que sustentem as profecias de Gohar Shahi. Cometa Shoemaker-Levy 9, que colidiu com Júpiter em 1994, serve como um argumento dos seguidores, embora tenha ocorrido em data posterior às previsões do líder espiritual.

Desde seu desaparecimento em Londres em 2001, o legado de Gohar Shahi continua a intrigar. Seus adeptos creem que ele está vivo e em contato com forças sobrenaturais. Além disso, suas reivindicações de ser a reencarnação de figuras religiosas importantes, como Jesus e o avatar hindú Kalki, resultaram em controvérsias que culminaram na proibição de suas obras no Paquistão, devido a alegações de blasfêmia.