O dente-de-leão (Taraxacum officinale), frequentemente subestimado como uma erva daninha, vem ganhando destaque entre profissionais de saúde integrativa por suas propriedades benéficas ao organismo. Este vegetal é notoriamente associado ao apoio do fígado, rins e sistema linfático, contribuindo para a desintoxicação e redução de inchaços de forma natural.
Estudos mostram que o dente-de-leão pode aliviar sintomas como inchaço e sensação de peso corporal, problemas que surgem quando o fluxo linfático está comprometido. A planta atua com dois mecanismos principais: promovendo um efeito diurético que ajuda a eliminar a retenção de líquidos e oferecendo suporte à função hepática, essencial para a eliminação de substâncias metabolizadas no fígado.
Pesquisas indicam que compostos amargos presentes nas folhas e raízes do dente-de-leão estimulam a produção e a liberação de bile, crucial para a digestão de gorduras e excreção de resíduos. Além disso, o consumo da planta pode aumentar o volume urinário e possui potenciais antioxidantes que auxiliam na proteção celular.
No entanto, especialistas alertam que o uso do termo “detox” deve ser feito com cautela, uma vez que o corpo possui mecanismos naturais de desintoxicação. Por isso, a eficácia do dente-de-leão pode variar conforme as características individuais de cada paciente.
Disponível em diversas formas, como chás, cápsulas e extratos, o dente-de-leão deve ser consumido sob orientação de profissionais de saúde. Recomendações de segurança incluem evitar seu uso sem supervisão médica em casos de doenças renais ou hepáticas e observar possíveis interações com medicamentos, como diuréticos e anti-hipertensivos.
A utilização do dente-de-leão como complemento em práticas de saúde está se tornando cada vez mais comum. No entanto, é importante ressaltar que a planta não deve substituir tratamentos médicos tradicionais, devendo ser aliada a hábitos saudáveis como alimentação equilibrada, hidratação e atividade física.

