Polícia

Dupla é presa por sequestro de adolescente em Feira de Santana

Uma mulher e um homem foram presos em Feira de Santana, Bahia, suspeitos de sequestrar Deivison Levi, de 13 anos. Um corpo com sinais de tortura foi encontrado, e a polícia investiga se é do adolescente, gerando grande comoção na cidade.
Por Redação
Dupla é presa por sequestro de adolescente em Feira de Santana

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A Polícia Civil da Bahia, com apoio da Polícia Militar, prendeu nesta terça-feira, 30, em Feira de Santana, na Bahia, um homem de 24 anos e uma mulher de 20 anos. A dupla é suspeita de envolvimento no sequestro do adolescente Deivison Levi Alves dos Santos, de 13 anos, que desapareceu em 29 de outubro e, dias depois, teve um corpo encontrado em uma mata na região.

As prisões aconteceram durante a Operação Domiduca, uma ação conjunta das forças de segurança que busca desvendar o caso do garoto. A investigação ainda tenta confirmar se o corpo encontrado é de Deivison, um ponto crucial para a família e para a elucidação do crime.

Detalhes da Operação Policial

A Operação Domiduca teve um dia intenso, com o cumprimento de dez mandados de busca e apreensão domiciliar. A maioria dessas ações se concentrou no Residencial Campo Belo, localizado no bairro Campo do Gado Novo, área onde a polícia suspeita de atividades relacionadas ao caso.

Durante as buscas, os agentes de segurança apreenderam oito celulares. Esses aparelhos são peças importantes na investigação, pois o conteúdo pode revelar trocas de mensagens e dados que ajudem a entender a comunicação entre os suspeitos e a dinâmica do sequestro.

O Desaparecimento de Deivison Levi

Deivison Levi Alves dos Santos foi levado de sua casa em 29 de outubro, no bairro Campo Limpo, também em Feira de Santana. A mãe do adolescente contou para a polícia que, na ocasião, quatro homens encapuzados invadiram a residência procurando por armas. Ela e o filho eram os únicos presentes no momento.

“Eles chegaram perguntando por armas. Quando eu disse que não tinha, levaram meu filho e fugiram”, relatou a mãe em depoimento à polícia, conforme o andamento das investigações.

Desde então, a família não recebeu nenhum pedido de resgate ou qualquer outro tipo de contato dos sequestradores, o que aumentou o mistério e a aflição sobre o paradeiro do garoto.

A Descoberta do Corpo e a Dor da Espera

A angústia da família e da comunidade se intensificou no dia 4 de novembro, quando um pescador encontrou um corpo em estado de decomposição em uma mata próxima à Pedreira Rio Branco. Ele acionou imediatamente a polícia.

Equipes das Polícias Civil e Militar, além do Corpo de Bombeiros, foram ao local para realizar as primeiras investigações. O corpo apresentava marcas de tortura e estava sem um dos braços, indicando a brutalidade do crime. As autoridades agora trabalham incansavelmente para confirmar a identidade do cadáver e, se for o caso, associá-lo ao desaparecimento de Deivison. A confirmação é crucial para que a família possa, enfim, dar início ao luto e buscar por justiça.

As investigações continuam em andamento para identificar outros possíveis envolvidos e para esclarecer todas as circunstâncias do sequestro e da morte do adolescente.