Polícia

Furtos recorrentes no antigo prédio dos Correios preocupam moradores da Pituba, Salvador

Moradores da Pituba denunciam furtos constantes no prédio dos Correios, que está abandonado há sete anos e atrai invasões frequentes.
Por Redação
Furtos recorrentes no antigo prédio dos Correios preocupam moradores da Pituba, Salvador

Imóvel abandonado é lugar fértil para ação criminosa -

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Moradores da Pituba, em Salvador, voltaram a denunciar furtos recorrentes no antigo prédio dos Correios, localizado na Avenida Paulo VI. A edificação, que está abandonada há cerca de sete anos, tornou-se um ponto de invasões constantes, com delitos ocorrendo em plena luz do dia, sem que os responsáveis tenham qualquer temor.

Relatos de moradores indicam que os invasores se apropriam de materiais do local sem serem incomodados. Uma técnica de enfermagem, que vive há cinco anos na região, expressou sua insatisfação:

“Acho horrível, a gente fica vulnerável, entregues à bandidagem.”
Outro residente enfatizou a gravidade da situação:
“Os meninos estão agindo em alta. Isso aí é 24 horas.”

A reportagem do Portal A TARDE flagrou, na última quarta-feira, 3, um grupo deixando o prédio com itens furtados. Os invasores utilizam um buraco no muro como entrada para o imóvel, que se localiza em uma área nobre, ao lado de um supermercado e edifícios comerciais.

Embora as invasões tenham sido comunicadas às autoridades, a presença policial na área tem sido praticamente inexistente, segundo os moradores. Um deles lamentou:

“Você está vendo alguma viatura aqui? Algum policial?”
A reportagem permaneceu no local por cerca de duas horas sem visualizar qualquer viatura da Polícia Militar.

Recentemente, no dia 6 de novembro, três homens foram presos em flagrante enquanto tentavam furtar materiais do prédio, após denúncia anônima. Já no dia 1º de dezembro, oito homens foram detidos pela Guarda Civil Municipal por tentativa de furto de itens similares.

O prédio dos Correios, com aproximadamente 35 mil metros quadrados, encontra-se em processo de alienação desde sua desativação em 2018. Apesar de 17 leilões realizados, as propostas têm sido inferiores ao valor mínimo estipulado pela estatal. A empresa afirmou que o local conta com vigilância 24 horas e mantém parcerias com órgãos de segurança pública, porém, não foi possível observar segurança efetiva durante a visita da reportagem.