Marcelo Falcão, ícone da música brasileira, lançou nesta quinta-feira, 27, seu segundo disco solo intitulado 'O Legado'. Com 51 anos e uma carreira solo de oito anos após sua saída da banda O Rappa, o artista abriu espaço para acolher a nova geração ao reunir diversos colaboradores emblemáticos no álbum.
Nesta nova obra, o músico buscou proporcionar um "grande abraço" a artistas do rap nacional, incluindo L7NNON, Cynthia Luz, Orochi, além de companheiros mais conhecidos como Tales De Polli, do Maneva, e Toni Garrido. Em entrevista ao Portal A TARDE, Falcão enfatizou a importância das colaborações e o resgate profissional de pessoas que marcaram sua trajetória.
“Quis abraçar muitas pessoas que, na minha vida, foram importantíssimas”, declarou Falcão.
O cantor também destacou seu papel de acolhimento e a contribuição das novas vozes, refletindo sobre sua própria experiência de luta por espaço no início de sua carreira. "Na minha época do O Rappa não fomos acolhidos, a gente teve que ir pra campo, brigar, batalhar pelo nosso espaço", comentou.
Em relação à Bahia, Falcão enfatizou sua ligação com a musicalidade do estado e sua ancestralidade, demonstrando entusiasmo por possíveis parcerias futuras com artistas baianos. Ele confirmou planos de realizar uma turnê em Salvador e seguiu citando sua interação com músicos locais, como Igor Kannário, além de mencionar o desejo de colaborar com outros artistas do estado.
Além disso, o rapper já conquistou um prêmio no Los Angeles International Music Video Festival por sua canção "Vitória", que faz parte do novo álbum. 'O Legado' é composto por onze faixas, destacando a diversidade e as colaborações que marcaram a produção.
Falcão também se divertiu ao falar sobre sua nova paródia, que critica a arbitragem brasileira e faz alusão ao Palmeiras, principal rival de seu time, o Flamengo, que se preparava para a decisão da Copa Libertadores. O cantor expressou sua conexão com torcedores e como a música pode ser um meio de interação e brincadeira entre os rivais.
A faixa título do álbum presta homenagem a Chorão, amigo pessoal de Falcão. Utilizando um vasto arquivo deixado pelo filho do cantor, o artista expressou sua gratidão ao conseguir conectar-se com a memória do cantor falecido e incluir seu legado no projeto.