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Mostra 'As Origens do Cinema' exibe clássicos em Salvador

A Mostra 'As Origens do Cinema' começa hoje em Salvador, apresentando clássicos que celebram a evolução da linguagem cinematográfica.
Por Redação
Mostra 'As Origens do Cinema' exibe clássicos em Salvador

Lembrada em mostra, Alice Guy-Blaché (1873-1968) é considerada a mãe do cinema -

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Começou hoje, às 10h30, no Cine Daten Paseo, a Mostra As Origens do Cinema, que traz a Salvador filmes que mudaram o cinema, em cópias raras. Essa iniciativa, fruto da parceria entre Cinematógrafo e Saladearte, visa resgatar a história do cinema, celebrando as inovações que moldaram a linguagem cinematográfica moderna.

A programação da Mostra é rica e diversificada. A sessão inaugural destaca a cineasta Alice Guy-Blaché, considerada a primeira diretora mulher, apresentando três obras, incluindo o sensível O Cair das Folhas (Falling Leaves, 1912), que ilustra a inocência e a busca por esperança em meio à tragédia.

Em dezembro, o ciclo dará sequência com clássicos do expressionismo alemão, como O Gabinete do Dr. Caligari (1920) e Nosferatu (1922), além de obras da vanguarda russa e do realismo poético francês. O famoso Limite (1931), de Mário Peixoto, também será exibido, reafirmando o compromisso com o cinema brasileiro.

Os organizadores ressaltam a importância de revisitar essas obras que não apenas inovaram a técnica do cinema, mas também estabeleceram a base de gêneros como fantasia, faroeste, suspense e comédia. A proposta é mostrar como essas primeiras narrativas moldaram a história da sétima arte.

“Voltar às origens do cinema é reencontrar o impulso primeiro que nos move: a capacidade de se maravilhar diante da imagem”, afirmou Camele Queiroz, destacando a relevância de Guy-Blaché na narrativa cinematográfica. Ao longo dos anos, o Cinematógrafo tem se dedicado a proporcionar experiências enriquecedoras ao público, e esta mostra é uma celebração do caminho percorrido.

A abertura do ciclo busca provocar reflexões acerca da evolução do cinema e sua relação com a sensibilidade humana, demonstrando que a arte cinematográfica é um contínuo processo de invenção e descoberta.