Após um início promissor, o futebol nordestino testemunhou uma das suas quedas mais drásticas na história da Série A do Campeonato Brasileiro. A região, que começou 2025 com cinco clubes na elite, encerrou a temporada com apenas a dupla Ba-Vi como representantes, após três rebaixamentos consecutivos. Este marco negativo nunca havia sido registrado desde a implementação do sistema de pontos corridos.
A trajetória de declínio se intensificou com o Sport, que, sem conseguir reagir, caiu para a segunda divisão já na 33ª rodada, acumulando apenas 17 pontos ao final do campeonato. O rebaixamento do Ceará aconteceu de forma dramática, e o clube entrou na zona de rebaixamento na última rodada, terminando a competição com 43 pontos e 37% de aproveitamento.
Na mesma situação, o Fortaleza também sofreu ao finalizar sua campanha na 1ª divisão com a mesma pontuação de seu rival, mas com saldo de gols inferior (-15 contra -6), o que selou seu destino triste. Essa combinação de rebaixamentos deixou um vácuo significativo na representatividade nordestina na elite do futebol brasileiro, uma realidade preocupante para os torcedores e para o futuro dos clubes da região.
A temporada que havia prometido consolidar a presença do Nordeste no cenário nacional se transformou em um período de derrotas e desorganização, refletindo um retrocesso ao cenário anterior de dificuldades que a região já havia enfrentado.

