Aos 34 anos, o ex-jogador da Seleção Brasileira, Oscar, desmaiou durante exames de rotina no CT do São Paulo, na última terça-feira, 11, o que gerou preocupações sobre sua saúde e uma possível aposentadoria. O meia apresentou alterações cardíacas e foi internado na UTI do Hospital Israelita Albert Einstein, onde se submeteu a um cateterismo de diagnóstico e uma ressonância magnética.
Embora o quadro de saúde do atleta seja considerado estável, não há previsão de alta. O São Paulo deve fornecer um novo boletim médico nesta quarta-feira, enquanto familiares e diretores acompanham de perto a recuperação de Oscar.
O clima no clube é de grande preocupação, e pessoas próximas ao jogador revelaram que ele está muito abalado, considerando encerrar sua carreira nas próximas semanas. Uma fonte ligada ao atleta indicou que "a chance de parar é de 99%". A família, incluindo a esposa Ludmila Emboaba, tem pressionado pela aposentadoria, priorizando o bem-estar dele e o tempo em família.
Financeiramente, Oscar está em uma situação confortável, tendo acumulado fortuna superior a R$ 1 bilhão após passagens por clubes como Chelsea e Shanghai Port. Desde seu retorno ao São Paulo, enfrentou uma série de lesões, sendo a última partida em julho contra o Corinthians, onde saiu lesionado.
O jogador já vinha sendo monitorado por problemas cardíacos desde agosto e, apesar de estar em uso de medicação controlada e liberado para jogar, a situação se agravou. O São Paulo, após o desmaio, emitiu uma nota oficial esclarecendo o ocorrido e reafirmando o comprometimento com a privacidade de Oscar.
Com o apoio de sua família e do clube, a possibilidade de aposentadoria se torna cada vez mais concreta. O fim de sua carreira, marcada por conquistas e prestígio, poderá ser decidido em breve, diante da importância de priorizar a saúde e o convívio familiar.

