Uma operação da Polícia Civil resultou na apreensão de uma série de cosméticos que deveriam ser lançados apenas em 2026, mas já estavam sendo vendidos ilegalmente no Feiraguay, em Feira de Santana, na Bahia. As mercadorias, pertencentes a uma linha inédita de uma multinacional brasileira do setor de beleza, estavam em posse de um comerciante que não apresentava a documentação fiscal necessária.
Os investigadores, vinculados à 1ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (1ª Coorpin), abriram um inquérito na sexta-feira, 5, após perceber que o vendedor promovia em suas redes sociais a comercialização de perfumes, itens de higiene e produtos de beleza antes do lançamento autorizado. Quando contatados, representantes da empresa fabricante confirmaram que a distribuição oficial só teria início em maio de 2026.
Durante a investigação, as autoridades localizaram o comerciante com cinco caixas dos cosméticos apreendidos. Como ele não pode comprovar a origem do material, todo o estoque foi levado para a unidade policial. O comerciante, embora ouvido e liberado, segue sob investigação por sua atuação irregular no comércio.
A Polícia Civil permanece atenta para esclarecer como os produtos conseguiram sair das instalações da empresa antes do prazo estabelecido, buscando identificar crimes como receptação, furto, roubo ou infrações tributárias decorrentes da venda sem nota fiscal. A ação contou com o apoio do Grupo de Apoio Técnico e Tático às Investigações (Gatti), da 1ª Delegacia Territorial de Feira de Santana e da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas em Rodovias (Decarga).

