O transplante capilar tem se tornado uma tendência crescente no setor estético, atraindo a atenção de diversas celebridades e ganhando aceitação no cotidiano das pessoas. Recentemente, o meio-campista do Bahia, Everton Ribeiro, assumiu com bom humor ter passado pelo procedimento, se referindo a si mesmo como um "ex-calvo".
Apesar da popularização, algumas dúvidas e mitos cercam o transplante capilar. Entre as incertezas, destaca-se a crença de que o procedimento é doloroso. Entretanto, segundo a médica Amanda Gurgel, o transplante é indolor e o paciente pode receber alta no mesmo dia, retornando às atividades habituais em até 48 horas.
Outro mito frequente é a ideia de que os fios transplantados vão cair com o tempo. Na verdade, os cabelos transplantados não caem com a passagem do tempo, exceto se o paciente tiver uma condição genética que cause a queda. Também é um equívoco achar que o transplante capilar é exclusivo para homens; Amanda Gurgel esclarece que as mulheres também podem se beneficiar desse procedimento.
Além disso, a doação de fios de uma pessoa para outra não é viável, conforme o especialista Victor Benevides. A expectativa de resultados visíveis se dá a partir de seis meses após o procedimento, com o resultado definitivo sendo percebido após um ano, um fator que pode surpreender aqueles que esperam mudanças imediatas.
Quanto ao tipo de cabelo, não existe restrição: qualquer tipo, seja liso ou crespo, pode ser transplantado, embora a técnica de extração possa ser mais complexa no caso dos fios crespos. Outro ponto importante é que, com a técnica FUE (Follicular Unit Extraction), os pacientes não apresentam cicatrizes visíveis, dado que o procedimento é menos invasivo.
Após o transplante, são necessários cuidados especiais nos primeiros dez dias, especialmente para aqueles com predisposição genética à queda. O transplante capilar não apenas melhora a estética, mas também pode aumentar a autoestima do paciente, refletindo positivamente em seu bem-estar emocional. Por fim, é essencial que o procedimento seja realizado em clínicas idôneas, com profissionais qualificados, para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

