A edição de 70 anos da Travessia Mar Grande–Salvador consagrou mais uma vez a jovem nadadora baiana Victoria Beatriz Rosário, que, aos 17 anos, conquistou o segundo lugar na competição pela terceira vez consecutiva. A prova, que se destaca por reunir grandes talentos das águas abertas, teve como campeã a olímpica Ana Marcela Cunha, enquanto Claudia Conceição garantiu a terceira posição.
Victoria completou a travessia com o tempo de 2h32min30s, e Claudine terminou em 2h37min33s. Ambas dividiram o pódio com a heptacampeã da prova, Ana Marcela, evidenciando o potencial de uma nova geração de nadadoras. "A linha é reta, depende da maré, da corrente. Gostei muito da prova e pude estar pelo menos no começo com a minha maior referência, que é a Ana Marcela", afirmou a jovem nadadora.
A performance de Victoria foi marcada pela habilidade em lidar com as condições climáticas adversas, refletindo seu potencial tanto no presente quanto no futuro da competição. "Sim, tenho pretensão de estar aqui em 2026. Essa prova é especial e quero continuar evoluindo nela", declarou a vice-campeã.
Claudine Conceição, veterana nas águas abertas, também expressou sua satisfação com a conquista. "O sentimento é muito bom. A gente passa o ano todo se preparando para essa prova, que exige muita batalha para chegar. Hoje o mar estava mais tranquilo no início, mas no meio começou a chover e mexeu bastante", relatou.
Ambas as nadadoras já projetam a próxima edição da Travessia Mar Grande–Salvador, que deverá adotar um novo formato em 2026, com aumento no número de participantes e a divisão da competição em dois dias, um para homens e outro para mulheres, ampliando a capacidade para 360 atletas.

