Um episódio trágico ocorreu em uma clínica de estética em São Paulo, onde um jovem de 27 anos perdeu a vida após se submeter a um procedimento conhecido como peeling de fenol. As imagens capturadas pelo sistema de segurança revelam os detalhes chocantes desse incidente.
Henrique Chagas chegou à clínica acompanhado de seu companheiro, Marcelo Camargo, para realizar o peeling de fenol, um procedimento que envolve a aplicação de um ácido no rosto. Apesar de ser uma intervenção invasiva, com riscos de reações imprevisíveis, o tratamento foi conduzido pela proprietária da clínica, Natália Becker, sem a presença de um médico ou monitoramento cardíaco adequado.
Momentos de tensão
Durante o procedimento, Camargo precisou se retirar da sala a pedido de Natália. Após a conclusão, ela conversou brevemente com Chagas, questionando se ele sentia tontura, um possível efeito colateral. Porém, momentos depois, a vítima demonstrou sinais alarmantes de complicações.
Camargo, que retornou à sala, relata: “Ele agarrou o meu braço, arregalou os olhos, travou a respiração e ali ele já saiu fora de si.” Natália e sua assistente tentaram reanimar Chagas seguindo as orientações do Samu, mas os batimentos cardíacos já não eram mais detectados.
Investigação em andamento
A causa exata da morte de Henrique Chagas ainda está sendo investigada pelas autoridades competentes. Exames toxicológicos e anatomopatológicos foram solicitados para determinar se o uso do fenol foi o fator determinante no óbito.
Apesar das afirmações da advogada de Natália Becker sobre a legalidade da clínica, o estabelecimento foi interditado e multado pela Vigilância Sanitária Municipal por realizar procedimentos em desacordo com a legislação vigente. Segundo funcionários, o peeling de fenol era realizado regularmente no local.
Este caso evidencia a necessidade de uma maior conscientização sobre os riscos associados a procedimentos estéticos e a importância de seguir rigorosamente os protocolos de segurança estabelecidos pelas autoridades competentes.
