A Bahia possui crédito e recursos próprios para investir em infraestrutura e serviços públicos, um aspecto vital para o desenvolvimento regional. Nesta fase de mudanças tributárias e com o fim dos incentivos fiscais, a capacidade de investimento público torna-se um diferencial na atração de investimentos privados.
O Estado da Bahia apresenta um endividamento de apenas 33% de sua receita corrente líquida, contrastando com estados como Rio de Janeiro e Minas Gerais, que têm dívidas superiores a 150%. Historicamente, a dívida baiana, que em 2002 correspondia a 182% da receita, caiu para 37% em 2024, refletindo um controle fiscal eficaz.
Atualmente, a Bahia deve à União R$ 5,9 bilhões, um montante insignificante comparado a São Paulo, que possui uma dívida de R$ 295,6 bilhões. Além disso, o governo baiano, sob a gestão de Jerônimo Rodrigues, alcançou um orçamento de R$ 20,2 bilhões em investimentos, destacando-se como líder nacional ao investir R$ 4,17 bilhões neste ano.
Desde 2023, a Bahia já contratou 18 operações de crédito, totalizando R$ 9,01 bilhões, dos quais R$ 5,4 bilhões já foram aplicados em obras e melhorias estaduais. Esses recursos são destinados exclusivamente a investimentos públicos, conforme estabelece a legislação vigente.
A presença de investimentos estaduais pode ser observada em diversas áreas, como o VLT em Salvador, escolas de tempo integral, hospitais e infraestrutura hídrica. Projetos como esses são fundamentais para o desenvolvimento da Bahia e contribuem para a melhoria da qualidade de vida da população.
Com as operações de crédito em andamento e aprovações pendentes pela Assembleia Legislativa, a administração baiana continua buscando formas de financiar seu desenvolvimento, provando a relevância dos investimentos na construção de um futuro sólido para o estado.

