No dia 25 de outubro de 2023, o julgamento de três dos quatro acusados pela morte da pastora e cantora Sara de Freitas teve início no Tribunal do Júri do Fórum Criminal Desembargador Gerson Pereira Santos, em Dias D’Ávila, na Bahia. Durante o primeiro dia de audiências, a mãe de Sara, Dolores de Freitas, expressou sua esperança de que a justiça seja feita, afirmando:
“Eu creio que, para a honra e a glória do Senhor, eles vão ser condenados sim”.
Os réus Ederlan Santos Mariano, Weslen Pablo Correia de Jesus, conhecido como Bispo Zadoque, e Victor Gabriel Oliveira Neves, são acusados de envolvimento na morte brutal de Sara, que ocorreu em outubro de 2023. A condenação deve ocorrer após a análise detalhada de testemunhos e evidências que caracterizam a gravidade do crime.
Sara foi encontrada morta com sinais de violência extrema e o corpo parcialmente queimado, três dias após sua morte, que se deu após ser atraída para um falso encontro pelos suspeitos. O delegado Euvaldo Costa descreveu o crime como um ato premeditado e brutal, com a vítima sofrendo 22 facadas, resultados da fúria de Zadoque.
O julgamento está cercado de expectativa e pode se estender por mais de um dia, dada a complexidade do caso. A promotoria apresentou acusações de feminicídio, ocultação de cadáver e associação criminosa contra os acusados, que permanecem detidos na Penitenciária Lemos Brito.
A defesa e a acusação buscam elucidar as motivações e circunstâncias que cercaram o crime, enquanto a família de Sara aguarda ansiosamente um desfecho justo. Dona Dolores ainda revelou que, caso tivesse a oportunidade de confrontar seu ex-genro Ederlan, questionaria:
“por que tanta maldade que ele fez com a Sara?”

