Um novo elemento na investigação do assassinato do vereador Gleiber da Mota Fernandes e seu assessor, Diego Carmo, ocorreu após a localização de uma bolsa com R$ 12 mil em dinheiro, cheques, documentos e anotações no sítio onde as vítimas foram mortas a tiros em Santo Amaro, na Bahia, no último domingo (9). As descobertas levantam questões sobre as circunstâncias envolvendo a morte e podem fornecer informações sobre possíveis conexões financeiras dos envolvidos.
Durante a coleta de evidências, os investigadores analisam o conteúdo da bolsa, que pode revelar a origem do dinheiro. O vereador, que se apresentava como pré-candidato a deputado federal em uma rede social, estava em meio a uma fase de reestruturação política.
Até a noite desta quarta-feira, dia 12, nenhum suspeito havia sido identificado ou preso. Testemunhas estão sendo chamadas para auxiliar nas investigações, que buscam entender as motivações do crime.
Horas antes dos assassinatos, Gleiber e Diego haviam participado de uma festa com amigos e estavam ativos nas redes sociais. No mesmo dia, o vereador marcou presença em um evento público em Feira de Santana.
Gleiber tinha um histórico criminal que inclui uma prisão em flagrante por receptação em 2019, e, segundo registros do Tribunal de Justiça da Bahia, ele havia sido solto após pagar uma fiança de R$ 7 mil. O vereador também estava envolvido em uma disputa judicial sobre a posse de uma fazenda na BR-116, no município de Canudos, que resultou em um pedido de reintegração de posse devido a ocupação irregular por terceiros.