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Novo parque tecnológico é inaugurado com apoio do estado

Empreendimento deve gerar 500 empregos na região de Arapiraca.
Por Redação
Novo parque tecnológico é inaugurado com apoio do estado
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O governo federal pretende acabar, ainda em 2025, com a obrigatoriedade de fazer todo o curso em autoescola para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A mudança, defendida pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, passou por consulta pública até 2 de novembro e deve ser feita por resolução do Contran, sem precisar passar pelo Congresso.


O que muda

A proposta mantém:

  • exame teórico;

  • exame prático;

  • avaliação médica;

  • avaliação psicológica.

O que sai é a exigência de carga horária mínima (hoje 45h teóricas e 20h práticas) exclusivamente em autoescola. Ou seja: o candidato vai poder se preparar por outros caminhos, não só na autoescola.


Como será a formação

O candidato vai poder escolher entre várias formas de preparação:

  • cursos tradicionais oferecidos por autoescolas;

  • ensino a distância por instituições credenciadas;

  • material digital disponibilizado pelo Ministério dos Transportes/Senatran;

  • acompanhamento por instrutores autônomos credenciados.

As autoescolas continuam existindo, mas perdem a exclusividade na formação de condutores.


Exames e exigências

Os Detrans vão continuar responsáveis por:

  • coleta biométrica (foto, digitais e assinatura);

  • exames médico e psicológico em clínicas credenciadas.

Sobre as provas:

  • prova teórica: poderá ser presencial ou online, dependendo do estado, e vai exigir acerto mínimo de 70%;

  • prova prática: segue o modelo atual — o candidato começa com 100 pontos e precisa terminar com pelo menos 90 pontos.

Quem for aprovado recebe primeiro a Permissão para Dirigir (PPD) por 1 ano. Depois disso, se não cometer infrações que impeçam, sai a CNH definitiva.


Custos e objetivo

O governo trabalha com a estimativa de que a mudança pode reduzir em até 80% o custo total da habilitação.

  • Hoje: em muitos estados, tirar CNH custa entre R$ 2 mil e R$ 5 mil.

  • Com a flexibilização: poderia cair para algo em torno de R$ 700, dependendo das taxas estaduais e dos serviços escolhidos.

O governo também avalia:

  • oferecer cursos preparatórios gratuitos online e em escolas públicas;

  • padronizar o conteúdo das provas (legislação, direção defensiva, meio ambiente).

Por quê?
A ideia é reduzir o número de brasileiros que dirigem sem habilitação. O governo estima que cerca de 20 milhões de pessoas estejam nessa situação e que mais da metade dos donos de moto não tenha CNH.


Próximos passos

Depois da consulta pública, o texto foi para análise do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que deve publicar a resolução ainda em 2025.

Em outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou o Ministério dos Transportes a seguir com o processo e abrir a consulta pública na plataforma Participa +Brasil por 30 dias.

O Contran ainda vai detalhar:

  • como será o credenciamento de instrutores autônomos;

  • como serão ofertados os cursos pela Senatran;

  • qual será o formato final das provas;

  • como ficam os procedimentos biométricos;

  • como os Detrans vão organizar o atendimento.


Em resumo

  • A prova e as avaliações continuam.

  • Vai ter mais de uma forma de estudar, não só autoescola.

  • A ideia é baratear e facilitar o acesso.

  • O formato final depende da resolução do Contran, prevista para 2025.