Polícia

Operação Primus na Bahia prende 10 por adulteração de combustíveis e lavagem de dinheiro

A Operação Primus na Bahia resulta na prisão de 10 pessoas por adulteração de combustíveis e lavagem de dinheiro, conduzida pelo Ministério Público.
Por Redação
Operação Primus na Bahia prende 10 por adulteração de combustíveis e lavagem de dinheiro

Operação Primus cumpriu mandados em oito municípios baianos, além de Rio de Janeiro e São Paulo. -

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A Operação Primus, deflagrada há um mês em oito municípios da Bahia, resultou na prisão de 10 pessoas acusadas de fazer parte de um grupo criminoso responsável pela adulteração de combustíveis e lavagem de dinheiro. As prisões ocorreram em diversos estados, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro.

Durante a investigação, foram identificados 200 postos de combustíveis supostamente envolvidos no esquema. No último dia 15, o Ministério Público estadual formalizou a denúncia contra 15 indivíduos ligados à Operação Primus e requisitou o bloqueio de bens móveis e imóveis, além de um montante total estimado em R$ 6,5 bilhões.

Apesar das ações de repressão, os postos sob investigação continuam a operar normalmente. A rede de postos é de propriedade do empresário Jailson Couto Ribeiro, conhecido como Jau, que foi detido na cidade de Lençóis, na Bahia.

Embora todos os postos operem sob a bandeira da Shell, a distribuidora Raízen alega que rescindiu o contrato de fornecimento no ano passado e já acionou o empresário na Justiça. Investigações sugerem vínculos da rede Lubrijau com o Primeiro Comando da Capital (PCC), sendo parte de um esquema destinado à adulteração e comercialização irregular de combustíveis, visando a ocultação patrimonial e lavagem de dinheiro.

Deflagrada em 16 de outubro, a Operação Primus foi conduzida pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco-LD) e resultou em apreensões de armas de fogo, munições e veículos de luxo.