A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira, 13, a 3ª fase da Operação Fake Agents, no Rio de Janeiro, para investigar saques irregulares do FGTS de jogadores e treinadores de futebol. Nesta etapa, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências de três bancários das localidades de Tijuca, Ramos e Deodoro, além de uma agência da Caixa Econômica Federal no Centro da cidade.
Os investigados incluem funcionários e ex-funcionários da Caixa, que são apontados como envolvidos no esquema. Entre os beneficiados pelos supostos saques irregulares estão jogadores renomados como Cueva, que passou pelo São Paulo e pelo Santos; João Rojas, equatoriano que atuou no São Paulo; Ramires, ex-meio-campo da Seleção Brasileira e do Cruzeiro; Raniel, que jogou no Vasco e no Santos; e Titi, zagueiro que atuou no Bahia e no Goiás.
Além dos bancários, a advogada Joana Costa Prado Oliveira também é alvo das investigações. Ela é suspeita de ter desviado cerca de R$ 7 milhões do FGTS e já havia sido implicada na 2ª fase da operação, que ocorreu em janeiro deste ano. No final de setembro, a OAB-RJ suspendeu seu exercício da advocacia devido à gravidade das acusações.
A Polícia Federal afirmou que os investigados manipulavam os benefícios dos jogadores, o que resultou na configuração do esquema de saques irregulares que se desdobrou nas investigações da operação.

