A crescente popularidade de plataformas de streaming como Netflix, Amazon Prime Video e HBO Max levanta questionamentos sobre a coleta de dados pessoais dos usuários. Ao assinar esses serviços, os consumidores concordam em compartilhar suas informações, o que inclui dados como nome, endereço, telefone e outras informações do cadastro, além de interações na plataforma.
As empresas coletam uma variedade de dados em diferentes categorias: dados pessoais, que incluem informações de contato; dados de pagamento, relacionados a cobranças; e dados de conta, que abrangem nome de usuário, avaliações e histórico de visualização. Com base nesses dados, as plataformas são capazes de personalizar a experiência e oferecer recomendações que se alinham aos interesses dos assinantes.
Segundo especialistas, ao analisar o comportamento do usuário, as plataformas podem prever quais conteúdos podem agradar, gerando listas de sugestões como “recomendados para você”. Fatores como localização, idade e sexo, juntamente com a interação do usuário na plataforma, ajudam a moldar essas recomendações. Os algoritmos se aproveitam de métricas variadas para entender as preferências, utilizando sistemas colaborativos e baseados em conteúdos.
Além de influenciar a experiência do usuário, os dados coletados são essenciais para decisões de mercado, como a renovação de séries populares e investimentos em novos projetos. As máquinas não apenas observam quais conteúdos são assistidos em que horários, mas também monitoram como os usuários interagem com cada filme ou série, ajustando a oferta baseada nas preferências registradas.
Para os assinantes, a personalização é uma faca de dois gumes. Enquanto muitos apreciam a curadoria de conteúdos, o compartilhamento de dados pode gerar desconforto. Ao se inscrever, o usuário já concorda com o compartilhamento de informações. No entanto, é possível minimizar a coleta de dados através da configuração de privacidade ao desmarcar opções de recebimento de comunicações não solicitadas.