Um crime chocante abalou a tranquilidade da zona rural de Santo Estevão, na Bahia, na manhã deste último domingo, dia 21. A cidade, que fica a cerca de 41 quilômetros de Feira de Santana, foi palco da descoberta do corpo de uma mulher trans, identificada como Paulinha do Paraguaçu. Ela foi encontrada sem vida na Estrada da Boiadeira, em um cenário que aponta para uma execução brutal.
A Polícia Civil informou que o corpo de Paulinha estava no canteiro da estrada, posicionado de forma sentada e encostado em uma cerca. O que mais assustou as autoridades e a comunidade foi a condição em que a vítima foi achada: com as mãos e a boca amarradas, além de ter sido alvo de diversos disparos de arma de fogo. As marcas dos tiros estavam espalhadas pelo corpo, atingindo a cabeça, braços, tórax e uma das pernas.
Cena do Crime e Evidências Coletadas
A equipe do Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi rapidamente acionada para fazer o levantamento cadavérico e a perícia detalhada no local onde Paulinha do Paraguaçu foi encontrada. Durante os trabalhos, os peritos localizaram diversas cápsulas de munição espalhadas pela via, um indício forte que corrobora a hipótese de que a mulher trans foi executada no próprio local da descoberta do corpo. Esse tipo de evidência é crucial para a investigação, pois ajuda a reconstruir os últimos momentos da vítima e a dinâmica do crime.
No momento em que foi encontrada, Paulinha trajava um vestido vermelho e tamancos pretos. Detalhes como esses são importantes para a identificação da vítima e para que a polícia possa traçar os passos de Paulinha antes de sua morte, buscando possíveis testemunhas ou câmeras de segurança na região.
Avanço da Investigação e Buscas por Respostas
Após a perícia inicial na Estrada da Boiadeira, o corpo de Paulinha do Paraguaçu foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da região. Lá, ele passará por exames complementares que podem trazer mais informações sobre a causa exata da morte, a hora do crime e outros detalhes que são fundamentais para a elucidação do caso. Esses exames são padrão em investigações de crimes violentos e podem fornecer pistas valiosas para a polícia.
Até o momento, a autoria e a motivação por trás do assassinato de Paulinha ainda são um mistério para as autoridades. A Delegacia de Santo Estevão assumiu a investigação e está trabalhando incansavelmente para juntar as peças desse quebra-cabeça. A expectativa é que, com a análise das provas e a coleta de depoimentos, os responsáveis por essa brutalidade sejam identificados e levados à justiça. A comunidade aguarda por respostas e justiça para Paulinha do Paraguaçu, cuja morte chocou a todos e levanta questões urgentes sobre a segurança e o respeito à vida na região.

