O novo ministro do Turismo, Gustavo Feliciano, assumiu o cargo nesta terça-feira, dia 23, em uma cerimônia realizada no Palácio do Planalto, em Brasília. Ele chega com uma promessa clara: transformar o turismo brasileiro em uma experiência acessível para todos, não apenas para uma minoria.
Turismo para o povo e pela alegria
Feliciano substituiu Celso Sabino, que deixou o Ministério na última quarta-feira, dia 17. Em seu discurso de posse, o novo ministro fez questão de agradecer ao presidente Lula (PT) pela oportunidade. Sua visão é que o turismo precisa ser “inclusivo”, pensado para toda a população que trabalha duro e merece desfrutar dos belos destinos do país.
"O turismo tem que ser do povo, pelo povo e para o povo, promovendo eventos que geram alegria e a geração de emprego e renda, promovendo acesso de nossos belos destinos a quem ganha menos no país, que é a maioria da população", disse ele.
O ministro reforçou que o lazer e as viagens devem ser um direito e não um privilégio, destacando a importância de tornar as opções turísticas mais acessíveis para todos.
"Isso se faz tornando o turismo mais inclusivo, mais acessível. O povo já trabalha muito. Turismo não pode ser só de ricos, turismo tem que ser de todos. Se há uma forma de medir que o Brasil avançou é ver gente viajando, desfrutando do lazer com suas famílias", completou Feliciano.
Quem é Gustavo Feliciano?
Antes de chegar ao comando do Ministério do Turismo, Gustavo Feliciano já tinha experiência na área, atuando como secretário de Turismo da Paraíba. Ele vem de uma família com forte presença política: é filho do deputado federal Damião Feliciano (União Brasil-PB) e da vice-governadora da Paraíba, Lígia Feliciano.
Sua indicação para a pasta partiu do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e foi a escolha do partido União Brasil, que comanda o Ministério.
Despedida de Celso Sabino
Celso Sabino, o ministro que antecedeu Feliciano, aproveitou sua despedida para destacar um dos trabalhos realizados em sua gestão: a organização da COP30 em Belém, no Pará, em novembro do ano passado.
"A COP30, no início desacreditada, no início combatida, no início desestimulada, mas com a sua [de Lula] decisão firme, o seu apoio restrito e a sua presença na cidade de Belém, a COP de Belém pôde ser a COP mais inclusiva da história, e foi a segunda COP mais participativa de todas que a ONU já fez", afirmou Sabino.
Com a posse de Gustavo Feliciano, o setor de turismo se prepara para uma nova fase, com foco na democratização do acesso a viagens e lazer para todos os brasileiros.