O piloto Luiz Ricardo Leite de Amorim, de 40 anos, morreu no último sábado (27) após a queda de um avião monomotor na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro. A tragédia aconteceu poucos dias depois de Luiz Ricardo celebrar seu aniversário. Ele era natural de Goiânia, em Goiás.
O acidente, que chocou quem estava na famosa praia carioca, aconteceu entre os postos 3 e 4. Horas após o impacto, o Corpo de Bombeiros encontrou o corpo do piloto. As equipes de resgate trabalharam até a segunda-feira (28) para retirar os destroços da aeronave do mar.
Voo irregular e investigação em andamento
O avião que Luiz Ricardo pilotava estava realizando um voo de reboque de faixas publicitárias para a empresa Visual Propaganda Aérea. No entanto, a Secretaria Municipal de Ordem Pública do Rio de Janeiro (Seop-RJ) revelou que a operação era irregular.
"A Visual Propaganda Aérea é uma empresa habilitada para a atividade de propaganda aérea, mas não possuía a licença específica necessária para exibir a publicidade que sobrevoava a orla no sábado", informou a Seop-RJ.
Essa falta de autorização para a divulgação da faixa publicitária coloca a empresa sob investigação administrativa. Além disso, inquéritos aeronáuticos e policiais já estão em curso para descobrir as causas da queda do avião, que pode ter sido provocada por falha técnica ou humana.
A aeronave foi retirada do mar, próximo à Rua Santa Clara, e será periciada pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA). Essa análise será crucial para entender o que realmente aconteceu no ar.
Até o momento, a empresa Visual Propaganda Aérea não se pronunciou oficialmente sobre a ausência da licença específica mencionada pela prefeitura do Rio de Janeiro.
A morte de Luiz Ricardo Leite de Amorim levanta sérias questões sobre a segurança e a fiscalização de voos publicitários, especialmente em áreas de grande movimento como a orla de Copacabana. As investigações prometem esclarecer tanto as causas da queda quanto as responsabilidades pela operação irregular.

