A Polícia Civil do Ceará deu um passo importante na investigação de um crime brutal que chocou Juazeiro do Norte. Nesta segunda-feira, dia 22 de dezembro, as autoridades prenderam uma mulher de 37 anos, suspeita de envolvimento no sequestro e estupro de uma adolescente de apenas 13 anos. Ela é a segunda detida no caso, que já tinha tido outra mulher, de 36 anos, presa na última quinta-feira, dia 17.
As duas mulheres foram detidas por força de mandados de prisão preventiva, uma ordem judicial que permite a detenção antes do julgamento, por entender que há necessidade de mantê-las presas para o andamento das investigações ou por risco à sociedade.
O crime, marcado pela crueldade, aconteceu no dia 8 de dezembro. De acordo com o que testemunhas contaram à polícia, a jovem foi abordada pelas duas mulheres e obrigada a entrar em um carro. Em seguida, ela foi levada à força para um imóvel. Lá, a adolescente foi agredida de forma violenta e teve seus cabelos cortados, em um ato de tortura e humilhação.
A sequência de terror e o resgate da vítima
Durante o período em que esteve em poder das mulheres, a menina foi estuprada por um homem que apareceu no local. Após a série de atos violentos, a adolescente foi cruelmente abandonada em um terreno baldio. Moradores da Rua Agricultor Damião Quirino da Silva, no Bairro Frei Damião, a socorreram e logo chamaram a polícia, que iniciou as investigações.
A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Juazeiro do Norte está à frente do caso. Até a noite da terça-feira, o homem suspeito de estuprar a menina ainda não tinha sido identificado e preso. A polícia segue em busca dele, tentando reunir mais provas e informações.
“As investigações continuam para identificar e prender todos os envolvidos nesse crime hediondo. É prioridade da Polícia Civil dar uma resposta rápida à sociedade e, principalmente, à vítima e sua família”, informou uma fonte ligada à investigação.
As duas mulheres presas vão responder por crimes gravíssimos: estupro de vulnerável, sequestro e tortura-castigo. A mulher de 37 anos já tem um histórico complicado, com passagens pela polícia por tentativa de homicídio. Já a de 36 anos possuía registros anteriores por difamação. Esses antecedentes mostram que ambas já tinham registros criminais, embora por naturezas diferentes.
A comunidade de Juazeiro do Norte acompanha o caso com indignação, esperando que todos os responsáveis sejam punidos exemplarmente pela Justiça. A Polícia Civil reafirma seu compromisso em esclarecer os fatos e garantir a segurança da população, especialmente de crianças e adolescentes, que são as vítimas mais vulneráveis.

