O cantor Caetano Veloso lidera uma nova manifestação, intitulada 'Ato Musical 2: O Retorno', programada para este domingo, 14, na Praia de Copacabana, Rio de Janeiro, a partir das 14h. Em suas redes sociais, Veloso expôs os motivos que o levaram a organizar o evento, que já conta com a adesão de ícones da música brasileira, como Chico Buarque e Paulinho da Viola.
No vídeo divulgado, o artista de 83 anos elencou questões que considera cruciais para serem discutidas em público. Ele destacou a luta pela vida das mulheres e o combate ao feminicídio, a investigação de emendas Pix e a exigência de transparência em questões como o caso Master, além de se posicionar contra o Projeto de Lei da Dosimetria e o PL da devastação, que defende o Marco Temporal.
Caetano Veloso enfatizou a importância de uma atuação técnica e imparcial da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, além de clamar por decoro e responsabilidade no Supremo Tribunal Federal. Também repudiou propostas de anistia a golpistas e reivindicou a devolução do Congresso ao povo. “Essa lista diz como se faz uma nação, entendeu?”, disse.
Ele se dirigiu especialmente aos jovens, instando-os a se manifestar e a se engajar ativamente na construção do futuro do Brasil. “Eu tenho 83 anos. É uma barra que eu precise dizer essas coisas”, comentou, lembrando as esperanças do passado e a presença marcante da música popular brasileira em sua vida.
Por fim, Caetano ressaltou que a música popular é um meio poderoso de expressar os sentimentos e a identidade dos brasileiros, concluindo que essa forma de arte pode ser uma ferramenta para promover o respeito mútuo entre as pessoas no país.